terça-feira, 27 de setembro de 2011


Hoje postarei aqui um texto que não é meu... mas é de grande conteúdo, o verbo jogar pode ser torcado ou confundido com o verbo torcer...

Por Sócrates, o doutor da bola.

"Jogar no Corinthians é diferente. Não é como uma paixão adolescente descartável, tampouco uma daquelas certezas que possuíamos naquela época. É amor inconteste, é a alma gêmea com a qual sonhamos desde que a testosterona toma conta do nosso ser. Jogar no Corinthians é respeitar uma cultura, um povo, uma nação. É ter em conta que em cada segundo de nossas vidas é para servir a uma causa e não para dela usufruir. Jogar no Corinthians é como ser convocado para a guerra irracional e jamais duvidar que ela é a mais importante de todas as que existiram. É ser sempre chamado a pensar como Marx, lutar como Napoleão, rezar como o dalai-lama, doar a vida a uma causa como Mandela e chorar como criança.

Chorar de puros sentimentos, daqueles que arrepiam ao simples tocar da pele. Chorar de raiva inexplicável, quando sabemos que somos mais fracos e impotentes. Jogar no Corinthians é ser como todos os que nos assistem, é sentir a dor lancinante de estar longe dos que amamos, é ter certeza que ali, em campo, representamos muitos que lutam cada segundo para sobreviver no mais inóspito mundo, onde são a todo o momento agredidos, massacrados e cuspidos.

Jogar no Corinthians é ter coragem de enfrentar a massa, de colocar a cara para debater, discutir e explicar. Para jogar no Corinthians, não há espaço para passeios nem relax, o amor ao clube não deixa dormir. É uma honra infinita e, como tal, exige respostas, exclama respeito e compromisso. Jogar no Corinthians é saber o que é ser brasileiro, é alimentar uma família e a si mesmo com um mísero tostão, é andar horas, séculos, milênios em vagões imundos e porcos, sem que uma única voz se levante para nos proteger ou ao menos nos defender. Jogar no Corinthians é ir ao banheiro mais sujo do mundo por amor a uma bandeira.

Essa paixão não permite fugas, esconderijos, falsidades. É necessário ter coragem de representar o que de mais rico nós temos e de apresentar mais que atestado de bons antecedentes. Jogar no Corinthians é possuir uma declaração de honraria, ainda que seja válida por poucas semanas. Não é só suar a camisa, é sangrar até a morte. É parar de respirar quando uma derrota nos derruba sem direito a desfibrilador algum. É nunca rir da desgraça que provocamos (até porque jamais saberemos o tamanho dela).

Jogar no Corinthians é colocar alma e coração antes do bolso ou do futuro, e colar o supercílio com uma cola qualquer quando ele se mete a chorar de dor vermelha. Jogar no Corinthians é adormecer com o filho querido, é sentir o pulsar de seu pequeno coração, é abreviar a dor quando ela se estabelece. É saber o que é a sociedade no pleno sentido da palavra.

Espera-se de quem joga no Corinthians uma postura altaneira e respeitosa, uma correção de conduta em relação aos anseios do povo que lá os coloca, endeusa, acaricia. Uma nação que tudo oferece aos jogadores que possam retribuir a confiança. Jogar no Corinthians exige um sentimento de brasilidade, de reconhecimento da extrema miscigenação existente nas arquibancadas, em cada mesa de bar, nos ônibus lotados de suor e sofrimento, para que se consiga responder às questões básicas colocadas na camisa alvinegra. Ser corintiano é, como disse o extraordinário Toquinho, “ser um pouco mais brasileiro”. Eu, por outro lado, digo: negros e brancos construindo uma nação.

Nada se compara ao Corinthians nesta terra chamada Brasil. Aqui, japoneses, árabes, mongóis, siberianos, italianos, bolivianos – além dos nordestinos – e até os originários de estados rivais se irmanam, dão-se as mãos, sofrem em comunhão. Gritam em êxtase a cada vitória por menos importante que seja, como se cada vizinho fosse mais que irmão, pai, mãe. Ou, quem sabe, ele seja realmente um representante de suas famílias distantes ou ausentes, inventando uma nova e substituta, formando uma gigantesca rede de genomas humanos com o mesmo DNA. Muitos não entendem a reação da torcida, mas é a que conhece.

Antigamente, se jogavam ovos e tomates nas péssimas apresentações artísticas. Hoje, jogam-se pedras, não nos artistas, e sim na falta de verdade na relação existente. E na instituição protegida pela armadura de um ou mais veículos e da guarda policial."

vejam um vídeo do Doutor falando sobre o que é Ser Corinthians



FORÇA DOUTOR!

CORINTHIANS MINHA VIDA!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

PEQUENO POLEGAR, GRANDE CORINTHIANO


Hoje humildemente apresento uma historia linda do mais Corinthiano dos idolos!

Meus respeitos saudoso Luiz Torchillo, dividido em 5 partes, o documentario da TV Cultura é sem duvida o melhor documentario ja feito sobre esse gigante, narrado por ninguem mesmo que o proprio pequeno polegar












detentor de vários recordes, Luizinho é o jogador mais velho a vestir o manto sagrado alvinegro, em 1996 contra o Coritiba...



Luiz Trochillo, o Luizinho, (São Paulo, 7 de março de 1930 — São Paulo, 17 de janeiro de 1998) foi um futebolista brasileiro que teve histórica passagem pelo Corinthians. Era conhecido como o "Pequeno Polegar" devido à sua baixa estatura. Para muitos corintianos, é tido como o maior ídolo do clube.
Índice

"Se vendê-lo, a torcida me mata e incendeia o Parque São Jorge".
Com essa declaração, o então presidente do Corinthians, Alfredo Ignácio Trindade, explicou a decisão de não ceder um certo ponta-esquerda do elenco ao Atlético de Madrid por 1 milhão de dólares em meados da década de 1950. Mais do que isso, o dirigente demonstrou com todas as letras que nenhum valor, astronômico para a época, tiraria o prazer da torcida do Timão em se divertir com os espetáculos do pequeno Luizinho.
Luizinho começou no juvenil do Corinthians em 1943, vindo do tradicional Maria Zélia, clube da várzea paulistana. Passou para o profissional em 1949. Fez parte da genial equipe corintiana, que marcou mais de 100 gols no início dos anos 50, recorde até então. Formou um trio arrasador junto de Cláudio, "O Gerente" e Baltazar "O Cabecinha de Ouro".
Titular absoluto do clube até o início dos anos 60, Luizinho saiu em 1963 para o Juventus por causa de um desentendimento com o então técnico Sylvio Pirillo. Voltou ao clube alvinegro em 1964, onde encerraria a carreira três anos depois.
Conquistou 21 títulos, entre eles, o Torneio Rio-São Paulo (1950, 1953 e 1954), Campeonato Paulista (1951 e 1952), o Campeonato Paulista do 4º Centenário, em 1954 e a Pequena Taça do Mundo, em 1953.
Mesmo após encerrar a carreira de jogador, Luizinho não se separou do futebol. Continuou ligado ao Corinthians, e por três vezes foi chamado para exercer a função de técnico tampão da equipe, ocasião que percebeu não ter vocação para comandante. Porém jamais se negou a assumir a equipe em momentos difíceis. Sua importância como treinador se dava mais pelo aspecto moral - ídolo dos anos 50 - que propriamente pela orientação tática.
Em 1994 foi homenageado pelo Corinthians com um busto seu no jardim do Parque São Jorge, honraria esta, que até então fora concedida somente a Neco, o primeiro ídolo do clube.
Em 1996 foi feita outra homenagem ao ídolo, aos 65 anos, Luizinho voltou aos gramados do Pacaembu, atuando por cinco minutos, em um amistoso contra o Coritiba que marcava a estréia do atacante Edmundo no Corinthians, tornando-se assim o jogador mais velho a defender a camisa do Corinthians em campo.
Características

Tecnicamente era um atacante que driblava com facilidade, ia ao fundo do campo com velocidade e fazia gols de cabeça, subindo mais do que os zagueiros, embora fosse baixo e frágil fisicamente, rápido e ágil evitava choques com zagueiros grandalhões. Extremamente abusado, tinha o costume de provocar os adversários, gesticulando com a mão chamando-os para um outro drible. Diz a lenda que, em um jogo contra o Palmeiras, ele aplicou sucessivos dribles no zagueiro argentino Luiz Villa, passando a bola entre suas pernas por diversas vezes, o que em uma delas o fez cair no chão. Então, Luizinho sentou-se na bola e o esperou levantar dando, assim, prosseguimento no lance. Se o rótulo já fosse utilizado naquela época, certamente teria entrado na história como o primeiro "bad boy" da história do futebol brasileiro. A torcida corintiana deu-lhe o apelido de "O Pequeno Polegar".
Seleção Brasileira

Tal qual Ademir da Guia, do Palmeiras, Canhoteiro, do São Paulo e Dirceu Lopes, do Cruzeiro, Luizinho ficou na lembrança dos torcedores de seu clube, mas não teve grandes oportunidades com a amarelinha. Mesmo assim "O Pequeno Polegar" defendeu a seleção brasileira em algumas oportunidades como em 1956 onde teve uma belissíma atuação em um jogo contra a Argentina, sendo, inclusive, o autor do gol da vitória brasileira que de quebra também daria o fim a um tabu de 10 anos sem vitórias brasileiras sobre os argentinos. Em outra oportunidade no mesmo ano em um jogo contra a Tchecoslováquia no Pacaembu, Luizinho com seus grandes dribles, deixou os beques adversários perdidos em campo, inflamando a torcida, maioria corintiana que havia ido ao jogo apenas para vê-lo jogar. Mesmo com todo seu talento acabou sendo preterido da convocação para a Copa do Mundo de 1958, desanimado Luizinho chegou a dizer que não vestiria mais a camisa da Seleção, dedicando-se dali pra frente apenas ao Corinthians. "O Pequeno Polegar" vestiu a camisa da Seleção Brasileira 11 vezes marcando um gol apenas.
Curiosidades

Luizinho tornou-se uma das figuras mais queridas do Corinthians e conta com algumas marcas que impressionam o torcedor. Foi dele o gol do título paulista de 1954, sobre o Palmeiras, no ano do 4º Centenário da cidade de São Paulo. É o algoz do arqui-rival Palmeiras, marcando 21 gols em confrontos contra o clube.
Luizinho também é o segundo jogador com maior número de partidas pelo Corinthians, com 605 jogos, o jogador só seria superado nos anos 80, pelo lateral esquerdo Wladimir, com a incrível marca de 803 partidas.
[editar]Falecimento

Luizinho morreu em 18 de janeiro de 1998 aos 67 anos, devido a complicações respiratórias. Quase um ano após seu falecimento, o Sport Club Corinthians Paulista era campeão brasileiro, em 1998.
[editar]Títulos

Corinthians
Pequena Taça do Mundo: 1953
Campeonato Paulista: 1951, 1952, 1954
Torneio Rio-São Paulo: 1951, 1953, 1954
Copa do Atlântico de Clubes: 1956
Torneio de Brasília: 1958
Torneio Início do Campeonato Paulista: 1955
Taça Cidade de São Paulo: 1952
Taça das Missões: 1953
Taça Charles Müller: 1954 e 1958
Taça dos Invictos: 1956 e 1957
Torneio de Classificação do Campeonato Paulista: 1957
Troféu Bandeirante: 1954
Troféu Lourenço Fló Júnior: 1962
Seleção Brasileira
Taça Bernardo O'Higgins: 1955
Taça Oswaldo Cruz: 1955
Copa Atlântica: 1956
Copa Roca: 1957

LUIZINHO PEQUENO POLEGAR... ETERNAMENTE DENTRO DOS NOSSOS CORAÇÕES...

CORINTHIANS MINHA VIDA

domingo, 18 de setembro de 2011

RAÇA! IDÁRIO ETERNO...


NÃO ELE NUNCA RECEBEU SALÁRIO ALTO, TAMBÉM NUNCA PEDIU NADA AO CORINTHIANS, NEM OS PRÓPRIOS REMÉDIOS QUE LHE CUSTARAM A PRÓPRIA SAUDE... ASSINAVA SEUS CONTRATOS EM BRANCO... JOGAVA POR AMOR A CAMISA E VIU O CORINTHIANS COMO UMA FAMILIA! O DEUS DA RAÇA, UM DOS MEUS MAIORES IDOLOS DEIXOU SAUDADES... ASSIM COMO O ESPIRITO OCRINTHIANO QUE ELE TINHA... NÃO FAREI HOJE UMA BIOGRAFIA DESSE LEGITIMO SANGUE-AZUL, MAS SOMENTE COLOCAR ALGO SIMPLES... QUE EMOCIONA E LEVA AS LAGRIMAS OS VERDADEIROS CORITNHIANOS...
QUE FALTA FAZ PELO MENOS UM IDARIO EM CAMPO...



SEI QUE ESSE BLOG NÃO É LIDO POR JOGADORES, UMA PENA MAS QUEM SOU EU PRA DISPOR DE UNS SEGUNDOS DE ATENÇÃO DELES... MAS QUE A PROPRIA DIRETORIA DO CORINTHIANS PODERIA MOSTRAR ESSE VIDEO PRA TODO JOGADOR QUE ENTRASSE LA... ENVERGUE O MANTO SAGRADO COMO IDARIO FAZIA!!!

IDÁRIO ETERNAMENTE EM NOSSOS CORAÇOES...

CORITNHIANS MINHA VIDA!!